Blue Prince é um dos melhores e mais viciantes jogos de 2025 - Review
Seja no PC ou consoles, o jogo de puzzles é a companhia perfeita para jogadores que buscam grandes desafios
Primeiro grande projeto do estúdio Dogubomb, o jogo Blue Prince me intrigou desde que foi anunciado no ano passado. Em seu primeiro trailer, o título publicado pela Raw Fury já mostrava uma proposta interessante e diferente.
Com visão em primeira pessoa, o jogo te coloca para explorar uma mansão misteriosa com um grande objetivo: chegar ao quarto 46 e descobrir os seus segredos. Essa missão, no entanto, não é tão simples quanto descrita.
A casa em questão possui cômodos que mudam de lugar e você só pode ficar nela até anoitecer. Usando uma planta, você seleciona os aposentos que vão aparecer atrás de cada porta e tenta montar um caminho até seu objetivo, com tudo sendo resetado no final do dia.
Com essa receita, o game conquistou o coração de público e crítica. E, após os nossos testes nos consoles e também no Steam Deck, nós garantimos: Blue Prince pode se tornar um dos seus jogos favoritos este ano. Confira mais detalhes na review a seguir, feita com um código cedido pela Masamune e a Raw Fury.
Ficha Técnica
Jogo: Blue Prince
Lançamento: 10/04/2025
Onde jogar? PC, PS5 e Xbox Series S/X
Plataforma de teste: PC
Preço: A partir de R$ 89 (também incluso no Game Pass e PS Plus Extra e Deluxe).
Afinal, qual a história de Blue Prince?
A premissa de Blue Prince é bem simples: você está explorando a grande mansão de Mt Holly e, usando uma planta, precisa chegar ao quarto 46. No entanto, para conseguir esses tesouros, você precisa desvendar os mistérios da casa com aposentos que mudam de lugar.
Enquanto o grande foco do jogo está em seu gameplay viciante, o jogador descobre cada vez mais mistérios enquanto avança durante a jogabilidade. A cada novo cômodo, novos mistérios vão surgindo, torando a exploração bastante instigante.
“Investigue um passado envolto em chantagem, intriga política e o desaparecimento misterioso de um escritor de livros infantis”, diz a descrição oficial do jogo. “Quanto mais fundo você for, mais vai perceber que o passado está mais próximo do que parece.”
Assim como Balatro, que conquistou corações no ano passado, Blue Prince nem precisava desse grande mistério para já ser viciante. No entanto, a camada extra de história serve como um bom combustível para manter o jogador instigado a explorar cada vez mais a mansão durante o gameplay.
Como funciona a jogabilidade?
Na parte do gameplay, Blue Prince é tão lindo como uma parede recém-pintada. Usando mecânicas do gênero roguelite, o jogo cria um ciclo de gameplay viciante e desafiador.
A jogabilidade é bem direta: você começa em uma sala central com três portas na entrada da mansão. A partir daí, você precisa abrir as portas e selecionar qual será o próximo cômodo entre três opções. Tudo parece bem simples, mas temos vários modificadores nessa aventura.
Para começar, o espaço é limitado, então você precisa calcular bem onde cada aposento é colocado e quais portas cada um possui. Além disso, você precisa lidar com outros dois fatores: seu inventário e o número de passos.
O inventário guarda itens que você pode usar durante a sua aventura do dia, como chaves para abrir portar e baús, e também esmeraldas e moedas. Já os passos marcam em quantos cômodos você pode entrar durante o dia: se você ficar indo e voltando, eles podem acabar, fazendo você reiniciar a jornada.
Ciclo de gameplay é viciante?
Quando o jogo é comparado com o famoso Balatro, existe um grande motivo. O ciclo do gameplay é bastante viciante. Com cada novo dia fazendo a aventura se moldar de forma diferente, você nunca sabe o que te espera atrás da próxima porta.
Enquanto esse tipo de gameplay pode se tornar frustrante, as surpresas entregues em Blue Prince deixam a jogabilidade bem amigável e até relaxante. Com um visual convidativo, o game é uma pedida perfeita para jogar antes de dormir, por exemplo.
No entanto, é importante ressaltar: diferente de Balatro, Blue Prince definitivamente não é para qualquer um. Com seus múltiplos puzzles e desafios, o jogo pode ser mais interessante para quem já curte esse tipo de experiência que jogadores novatos.
A única coisa que senti falta no game foi uma tradução para português brasileiro, que tornaria a experiência mais amigável para ainda mais jogadores. Com o sucesso do título, vamos torcer para a localização ser adicionada futuramente ao game.
Experiência fica ainda melhor no Steam Deck
Na parte técnica, é interessante notar como Blue Prince é um jogo acessível. Além de entregar uma boa experiência em PCs de ponta, no PS5 e Xbox Series S e X, o jogo também roda bem em portáteis.
Nós testamos o game aqui no Jornal dos Jogos no Steam Deck, o console portátil da Valve, e ficamos bastante surpresos. O jogo conta com o selo “jogável” no produto devido aos textos pequenos em algumas partes do gameplay.
No entanto, toda a experiência que tive com Blue Prince no Steam Deck foi positiva. O jogo combina muito bem com a portabilidade do console e os gráficos estão lindos para os padrões do hardware do dispositivo.
Além disso, mesmo com a tela pequena do Steam Deck, a exibição dos textos acontece em um tamanho decente e não incomoda. O console portátil até possui a opção de aumentar a interface via lupa, mas não vi necessidade para isso em nenhum momento.
Requisitos mínimos para rodar Blue Prince no PC
SO: Windows 10/11, 64-bits
Processador: Intel Core i5-2300 ou AMD Ryzen 3 1200
Memória: 16 GB de RAM
Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1060/AMD RX580
DirectX: Versão 11
Armazenamento: 6 GB de espaço disponível
Vale a pena?
Com disponibilidade imediata no Game Pass e na PS Plus Extra e Deluxe, é impossível não recomendar Blue Prince para quem assina os serviços. Mesmo que você não seja muito fã de puzzles, vale a pena conhecer o game, pois ele pode te fisgar.
Para quem gosta de estratégia e desafios, também vale a pena investir no game, incluindo no PC. Com o convidativo preço de R$ 89, Blue Prince entrega uma experiência viciante e que pode entregar muitas horas de diversão e surpresas.
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