Final de Death Stranding 2 explicado! Entenda o que acontece e o que esperar do futuro da franquia
Atenção com os spoilers! Confira tudo que rola no desfecho de Death Stranding 2 On The Beach e o que esperar do final da obra de Kojima
Se você terminou Death Stranding 2 e viajou na maionese com o desfecho do jogo, temos duas notícias: Você não está sozinho e nós estamos aqui para te ajudar. O novo capítulo da saga de Sam Porter Bridges é até mais direto do que o primeiro jogo, mas ainda assim tem reviravolta atrás de reviravolta, com personagens que morrem, voltam, mentem, somem e... bom, nem sempre estão vivos ou mortos. Kojima fez Kojimices. E a gente tá aqui pra explicar tudinho.
Neste texto, vamos destrinchar o final completo de Death Stranding 2: On the Beach, com todos os acontecimentos importantes, revelações bombásticas e o que tudo isso significa para o futuro da franquia.
Se você ficou confuso com tudo que rolou, vem com a gente conferir um recap cheio de spoilers envolvendo Neil, Lou, Tomorrow, Fragile e toda a galera.
O que aconteceu com Lou no começo de Death Stranding 2?
No início do jogo, Sam vive recluso perto da fronteira do México com Lou — a BB (bridge baby) que ele salvou e criou como filha. Mas a calmaria acaba quando, durante uma missão, ele volta pra casa e descobre que Lou foi morta sob os cuidados de Fragile. Esse é o gatilho que coloca tudo em movimento: Sam se junta ao grupo Drawbridge para expandir a rede quiral até a Austrália e acaba envolvido em mais um colapso entre os mundos dos vivos e dos mortos.
Só que nada é exatamente o que parece. Depois de ser tragado por uma realidade alternativa cheia de caos, Sam encontra Neil, um misterioso soldado que parece saído direto de Metal Gear Solid. As intenções de Neil são inicialmente obscuras, mas ele acaba sendo a chave para desbloquear a verdadeira origem de Lou — e do próprio Sam.
Quem é Tomorrow? E qual a ligação dela com Lou e Sam?
A jovem loira que é salva por Sam na dimensão de Neil — e que depois recebe o nome Tomorrow — é a peça central do desfecho do jogo. Ela possui poderes estranhos, como levitar e acelerar o envelhecimento de objetos e pessoas. Aos poucos, ela aprende a falar, a se comportar e conquista o carinho do grupo, mas sua origem segue nebulosa... até que a bomba explode: Tomorrow é Lou, a BB que Sam criou.
Na verdade, Lou não morreu no ataque do início do jogo. Fragile, ao tentar protegê-la do vilão Higgs, usou seus poderes de teleporte para mandá-la para uma dimensão alternativa. Lou cresceu nesse mundo onde o tempo flui de forma diferente, até se tornar a jovem que conhecemos como Tomorrow.
Mas as coisas não param por aí. Em um dos momentos mais emocionantes do jogo, Sam descobre que Tomorrow é sua filha biológica com Lucy, sua ex-companheira, que foi usada como BB pela Bridges. Sim: o tempo todo ele esteve ao lado da filha verdadeira sem saber.
Apesar de serem muitas informações para assimilar, tudo acaba fazendo sentido no final das contas:
A filha de Sam se tornou uma BB porque era a cria de um repatriado e tinha habilidades especiais;
Ela acabou sendo salva e escondida como um BB aleatório, ficando fora de operação por anos;
Por coincidência, Lou acaba sendo salva por Sam após seu companheiro entregador morrer em Death Stranding 1;
Durante o primeiro jogo, Sam e Lou conectam os Estados Unidos juntos e, no final, ele a retira da cápsula;
Após um tempo vivendo juntos em paz, Lou é atacada por Higgs, mas Fragile a salva, mas acaba enviando a bebê para uma dimensão alternativa;
Nesta dimensão dos mortos, Lou acaba crescendo e se torna Tomorrow, que é salva por Sam após ele ser levado até o local por Neil Vana.
Quem é Neil Vana e qual seu papel no passado de Sam?
Neil é um portador que tinha o mesmo trabalho de Sam na época da Bridges, mas com um “tempero a mais”. Ele era responsável por contrabandear grávidas vindas do México para que seus bebês fossem transformados em BBs. O fardo moral do trabalho fez Neil buscar consolo na terapeuta Lucy, que também era funcionária da organização — e, ironicamente, esposa de Sam na época.
Eles acabaram se envolvendo, e Lucy engravidou. Durante o jogo, temos a impressão de que Neil pode ser o pai de Lou, mas depois uma trama extra é revelada. Lucy pediu ajuda a Neil para fugir do país e disse para ele mentir que era pai da criança, que seria levada para experimentos se fosse reconhecida como filha de Sam, um repatriado.
Sam foi corno, mas Neil Vana é um cara legal.
A tentativa deu errado: os dois foram mortos por agentes da organização, mas o corpo de Neil necrosou e causou um voidout (explosão massiva), eliminando todos na área. O bebê de Lucy sobreviveu e virou BB-28... a BB que Sam cuidaria no futuro, sem saber que era sua filha.
Aqui, temos grandes revelações sobre o passado de Sam:
Sam foi culpado pelo voidout que causou fim à vida de Lucy por ter sobrevivido à explosão, já que ele é repatriado;
Porém, na verdade, tudo foi causado por descuido da Bridges, e o grande estopim foi o corpo de Neil;
Antes de morrer, Lucy deixou com Neil um pendrive com informações sobre a verdade por trás da Bridges, o que serviu de amuleto para que ele chegasse até Sam;
A forte relação entre os personagens também pode ter sido a causa de Lou ter parado na mesma praia que Neil, que se tornou uma espécie de protetor para ela na dimensão dos mortos.
No fim das contas, Sam foi corno, mas Neil Vana não é o pai de Lou e ajudou a salvá-la.
O que aconteceu com Fragile? Ela estava viva?
Essa é outra reviravolta digna de Kojima. Embora Fragile interaja com Sam durante boa parte do jogo, descobrimos no final que ela morreu logo no começo, ao salvar Lou do ataque de Higgs. Desde então, ela continuou "presente" graças a uma espécie de possessão consciente — algo semelhante ao que Deadman faz com Heartman.
Seu corpo e alma estavam dissociados, mas sua vontade de ajudar Sam a completar a missão manteve a ilusão viva até o último momento. A revelação acontece pouco antes do confronto final com Higgs, quando Sam descobre que Fragile já estava morta e que sua última ação foi garantir a segurança de Lou.
É um desfecho trágico, mas heroico — e que ajuda a amarrar várias pontas soltas da história. A despedida emocionante também abre portas para que novos personagens brilhem na franquia, como é o caso de Tomorrow, que está amplamente ligada ao futuro da franquia.
Qual o plano de Higgs e o que foi o Último Stranding?
Em Death Stranding 2, Higgs ressurge como vilão principal e revela seu objetivo: usar Tomorrow para provocar o Último Stranding, uma extinção total da humanidade. Para isso, ele engana a organização APAS (liderada pelo Presidente), que queria apenas prender as almas humanas nas Praias para evitar o fim. A missão final leva Sam a um confronto brutal contra Higgs em sua praia pessoal, com uma luta de guitarra e EPs gigantes virando Megazords.
Após derrotar Higgs, Sam resgata Tomorrow e retorna ao mundo dos vivos. A ameaça do Último Stranding é contida — pelo menos por enquanto, e jogo termina de maneira emocionante: Sam aceita Tomorrow como filha, encerrando seu arco pessoal com redenção e conexão verdadeira.
O que significa a cena pós-créditos? Vai ter Death Stranding 3?
Sim, o jogo deixa a porta bem aberta para um novo capítulo. Na cena pós-créditos, vemos Tomorrow já crescida e agindo como uma portadora. Ela carrega o antigo pod de BB como uma caixa de lembranças e usa os equipamentos de Fragile, como as mãos flutuantes. Ela se aproxima de um Portal Tunelar, uma estrutura que permite o teletransporte entre continentes — sugerindo que sua jornada está apenas começando.
Kojima já afirmou que tem ideias para um Death Stranding 3, mas não pretende dirigi-lo pessoalmente. A ideia de continuar a franquia com Tomorrow como protagonista parece bem encaminhada, e ainda há muito mundo para conectar: Europa, Ásia, África... Quem sabe um jogo ambientado no Brasil?
O futuro está aberto. E, como sempre em Death Stranding, ele será construído com passos solitários, mas cheios de propósito. E aí, você gostaria de ver uma sequência do jogo? Comenta aí embaixo!
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