God of War Ragnarok entrega experiência deslumbrante no PC - Review
Novo jogo da franquia de Kratos chega ao PC com bom port! Veja nossa análise
Há cerca de um ano, tive a oportunidade de jogar God of War Ragnarok pela primeira vez no PS5. Após aproveitar uma baita promoção na PS Store, finalmente pude vivenciar a segunda parte da história de Kratos e Ateus, e logo em seguida ainda deu para aproveitar o DLC Valhalla, que chegou de graça para todos os donos do título.
Agora, em setembro de 2024, a Santa Mônica e a Playstation expandem o alcance do game com o lançamento do game no PC. O título já está disponível para computadores e, graças a uma Key fornecida pela Playstation, já conseguimos testar o título na nova plataforma.
Assim como outros lançamentos da empresa no PC, já podemos adiantar: o game chega em um port deslumbrante, mas com um detalhe que pode render polêmica.
A história e o gameplay de God of War Ragnarok
Quando o assunto é narrativa, Ragnarok segue o jogo de 2020 em forma e história, sem alterações na versão existente do PS4 e PS5. O game continua a jornada de Kratos, o deus da guerra, e seu filho Atreus, enfrentando novas ameaças nas terras nórdicas.
Em sua narrativa e no DLC Valhala, o jogo aborda temas como paternidade, crescimento e redenção. Ou seja, temos aqui um jogo que resume bem a jornada de Kratos desde seus primórdios até a era moderna, sendo uma grande homenagem para a série e uma porta para novos futuros.
Em termos de gameplay, God of War Ragnarok mantém a jogabilidade em terceira pessoa presente no jogo anterior. Ou seja, se você não curtiu a mudança que se afastou do hack and slash para algo mais cinematográfico, o novo jogo também vai te desagradar.
Por outro lado, para quem curtiu a nova fórmula, Ragnarok acaba elevando a experiência do título anterior. O game segue a fórmula linear de seu antecessor, mas traz novas armas e áreas mais amplas para serem exploradas, garantindo mais segredos durante o gameplay.
A pegada cinematográfica segue firme também, com batalhas épicas e todo o conteúdo dublado e legendado em português brasileiro. Para quem curte jogos de narrativa, é um prato cheio.
Versão de PC tem bastante alcance
Quando o assunto é a parte técnica, o jogo se destaca pelo seu alcance. God of War Ragnarok foi lançado no PS4 e PS5, o que já dá uma ideia de como o título pode funcionar bem tanto em hardwares modernos quanto em PCs mais antigos.
Abaixo, você pode conferir os requisitos completos do game:
Mínimos:
Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
SO: Windows 10 64-bit
Processador: Intel i5-4670k or AMD Ryzen 3 1200
Memória: 8 GB de RAM
Placa de vídeo: NVIDIA GTX 1060 (6GB) or AMD RX 5500 XT (8GB) or Intel Arc A750
DirectX: Versão 12
Armazenamento: 190 GB de espaço disponível
Recomendados
Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
SO: Windows 10 64-bit
Processador: Intel i5-8600 or AMD Ryzen 5 3600
Memória: 16 GB de RAM
Placa de vídeo: NVIDIA RTX 2060 Super or AMD RX 5700 or Intel Arc A770
DirectX: Versão 12
Armazenamento: 190 GB de espaço disponível
Em suas configurações, o jogo se destaca por trazer suporte para ultrawide, taxas de quadro mais altas, Frame Generation e os upscalers DLSS, AMD FSR e Intel Xess. Ou seja, temos tecnologias para atender qualquer placa de vídeo.
Além disso, o título também chega com selo de compatibilidade com o Steam Deck. Assim, é possível rodar o game no portátil da Valve, bem como em rivais com hardware similar, sem dores de cabeça.
Testes em GPU de ponta
Quando colocamos o jogo para rodar em uma GPU de ponta, Gold of War Ragnarok brilhou, garantindo uma experiência ainda melhor que no PS5. O game foi rodado em uma placa de vídeo RTX 4070 da Nvidia e entregou resultados extremamente satisfatórios.
Em um monitor de 1440p, o game rodou com gráficos no Ultra acima dos 100 quadros por segundo com o DLSS e o Frame Generation ativado. A melhor parte é que não notamos nenhum artefato ou borrão na tela, com tudo funcionando perfeitamente.
A configuração do jogo também é simples, com um menu que mostra os resultados das mudanças de presets em tempo real. A tecnologia também está presente em outros games da Playstation, como Days Gone e Horizon Forbidden West.
Para quem possui um computador de ponta, Gold of War Ragnarok entrega a melhor experiência atualmente no computador, e possivelmente nem mesmo o PS5 Pro poderá superar o desempenho de algumas GPUs com o game.
God of War Ragnarok no Steam Deck
No outro lado das especificações, temos o Steam Deck. Apesar de ser um portátil, o console consegue entregar um desempenho similar e até mesmo superior que o PS4 em alguns jogos.
No caso de God of War Ragnarok, o portátil se destaca pela maior qualidade do PC: a possibilidade de escolha. Enquanto o jogador pode simplesmente abrir o game e jogar, o portátil também permite escolher se você quer priorizar mais frames por segundo ou uma melhor resolução.
Falando em resolução, o jogo funciona bem tanto na bateria quanto em um dock, conectado via HDMI na TV ou monitor. Graças ao FSR, é possível ter uma experiência satisfatória em Full HD, garantindo diferentes possibilidades para o usuário em 30 frames por segundo.
Vale a pena?
Seja em um PC de ponta ou em um portátil como o Steam Deck, God of War Ragnarok entrega uma ótima experiência no PC. A história cinematográfica da Santa Mônica está de volta em sua melhor forma, com suporte para mods e um bom desempenho em hardwares mais fortes.
O único ponto que pode gerar polêmica no game é a presença de uma conta obrigatória da Playstation. Enquanto isso pode ser incômodo para alguns usuários, quem já utiliza o sistema só precisa fazer um login 100% obrigatório ao abrir o game pela primeira vez — algo que também pode ser contornado por um mod.
Mesmo com essa polêmica, God of War Ragnarok ainda é uma das melhores experiências criadas pela Sony nos últimos anos, e vale a pena dar uma chance ao game no computador.