SULFUR é um jogo indie viciante e que testa sua teimosia - Review
Disponível em acesso antecipado, novo jogo indie lançado na Steam pode te surpreender
Shooters de extração tendem a testar nossa paciência e ganância. Até que ponto vale a pena continuar explorando as possibilidades do mapa e pegando recursos, correndo o risco de, a qualquer momento, perder tudo?
Essa é uma decisão importante e que traz peso ao gameplay, tornando esse tipo de jogo tão interessante. A Perfect Random pega o conceito desses jogos e o embala em uma viciante experiência single-player em acesso antecipado chamado SULFUR.
Graças a uma chave enviada pelos desenvolvedores, tivemos a chance de testar o game aqui no Jornal dos Jogos! A seguir, confira nossa review com o game no PC.
Ficha técnica
Jogo: SULFUR
Lançamento: 28/10/2024
Onde jogar? PC (Acesso antecipado)
Plataforma de teste: PS5
Preço: A partir de R$ 59
SULFUR te faz descer fundo
Em SULFUR, somos um padre que, junto com um amuleto – a voz da nossa consciência – busca vingança após uma bruxa invadir, matar todos e queimar nossa igreja. Nessa jornada, seguimos até a entrada de uma caverna onde a bruxa teria entrado e onde toda nossa aventura, neste primeiro momento do jogo, se passará.
Ao longo de oito cavernas, avançamos e saqueamos o que houver pelo caminho, podendo morrer a qualquer momento e perder tudo. A única maneira de sair desse lugar é recarregando nosso amuleto ao final da quarta caverna com uma espécie de poder que nem o próprio objeto consegue explicar.
Ao sair das cavernas, seja morrendo ou com o poder do amuleto, vamos para uma igreja chamada “O Pecado Original”, onde o jogo estabelece uma espécie de base. Nessa base, podemos guardar os itens coletados nas descidas, reparar armaduras e armas e comprar o que os mercadores tiverem em seus inventários.
Esses mercadores podem ser encontrados tanto na igreja quanto, eventualmente, nas cavernas. Sempre que encontrarmos esses vendedores, o estoque será diferente, e como toda descida é diferente – já que a ordem das cavernas, os monstros que enfrentamos e os mercadores que encontramos são gerados proceduralmente. Ou seja, nenhuma run será igual.
O fator procedural é super importante em SULFUR, já que voltamos repetidas vezes à caverna para angariar mais recursos e comprar novos equipamentos. E que ótima variedade de equipamentos! Há várias armas no jogo, com diversos gadgets para equipá-las e feitiços para adicionar. Também há uma boa variedade de armaduras e alimentos que ajudam a restaurar a vida.
Alguns desses itens oferecem bônus e ônus, tornando interessante usá-los em determinadas situações, mas nem tanto em outras. SULFUR ainda traz ainda um sistema legal de gerenciamento de inventário, muito parecido com o de Resident Evil 4, um deleite para quem gosta de organização.
Muito por vir
Apesar de ser um jogo leve, ele tem alguns problemas de otimização, com quedas de FPS inexplicáveis, além de uma colisão bugada de alguns monstros. Nada muito significativo e que, certamente, será resolvido em futuras atualizações.
Afinal, é importante lembrar que o jogo ainda está em early access e terá muito conteúdo adicionado até seu lançamento oficial, conforme a própria desenvolvedora deixa claro no roadmap.
SULFUR vale a pena?
Vale. É um extraction shooter bem viciante, com uma boa variedade de equipamentos e poucos problemas que justifiquem uma reclamação mais acintosa. Como vocês viram também, o jogo ainda tem muito conteúdo para vir, e o que tem já diverte o suficiente por algumas boas horas.
Para quem curte jogos indies desafiadores e com alto potencial de viciar o jogador, vale a pena deixar o game na wishlist ou adquiri-lo agora mesmo. SULFUR pode ser adquirido na Steam por R$ 59 por tempo limitado.
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