Dicas de Death Stranding 2 para começar bem e progredir rápido
Começando sua caminhada como Sam Porter Bridges? Então veja as dicas para iniciantes do Jornal dos Jogos
Começou a caminhada com Sam Porter Bridges e já se pegou caindo de cara no chão com uma caixa de órgão vital nas costas? Calma, iniciante do mundo pós-apocalíptico, a vida de entregador de realidades alternativas não é fácil mesmo. Mas com algumas dicas espertas, dá pra evitar perrengues e aproveitar a paisagem (e as cutscenes, claro) sem perder o equilíbrio — literal e emocional.
E falo por experiência própria: eu sofri muito durante a primeira vez que joguei Death Stranding 1, e cheguei até a largar o game. No entanto, assim como a experiência colaborativa do jogo, é sempre bom buscar dicas e truques para progredir e evoluir em suas entregas.
Death Stranding 2: On the Beach é um jogo que vai aos poucos revelando suas mecânicas, e no início, a tentação de sair explorando tudo pode ser forte. Mas segure o facho! Com as orientações abaixo, você vai entender melhor como caminhar firme e se tornar um portador exemplar.
Foque na história no começo
Acho que esta é a principal dica para quem está chegando agora no universo de Death Stranding. Sim, o mundo aberto é lindo, misterioso e cheio de pontinhos chamativos no mapa. Mas a melhor coisa que você pode fazer nas primeiras horas é seguir o enredo principal. Cada missão da campanha desbloqueia equipamentos e mecânicas novas que facilitam muito sua vida, como escadas, cordas, veículos e outros mimos tecnológicos.
Explorar sem essas ferramentas é pedir pra sofrer — e não o tipo legal de sofrimento emocional que Kojima quer que você sinta. Então respira fundo, entrega o pacote principal e, quando o arsenal estiver mais parrudo, aí sim dá pra sair brincando de mochileiro das galáxias.
Minha dica pessoal? Dê aquela rushada marota até chegar na Austrália, ali pelo episódio 3 ou 4, e depois comece a pensar mais em fazer as missões secundárias.
Se prepare antes de cada missão
Ir no impulso é legal só quando o chão não tem pedras, lama, EPs ou uma inclinação de 85 graus. Antes de aceitar uma nova entrega, vale dar aquela olhada carinhosa no mapa, prever onde o bicho vai pegar e montar o seu kit de sobrevivência com sabedoria.
Leve só o necessário, pense no trajeto, nos obstáculos, no tempo ruim e, claro, no seu equilíbrio. Excesso de tralha significa tropeços, quedas e muito xingamento — e pior: pacote danificado. E não tem reembolso pra coração partido nem encomenda amassada.
Com isso em mente, sempre tire um tempinho para ver o mapa e conferir a melhor rota antes de começar sua caminhada ou jornada de carro. Isso pode economizar muito as pernas do nosso querido Sam.
Leve sempre um par de botas e um CQP
Pode parecer detalhe, mas em Death Stranding 2, o calçado é mais importante que o próprio Sam. Botas gastas viram um pesadelo: além de machucar os pezinhos do nosso herói, elas drenam a estamina bem rápido.
A dica de ouro: tenha sempre um par novinho guardado na mochila, pois dá pra usar um gancho para levá-las. Trocar as botas no momento certo é a diferença entre andar como um profissional ou mancar como um NPC bugado.
Outro item que não pode faltar no seu inventário é um CQP (Construtor Quiral Portátil). O item pode ser preso no seu traje e pode ser usado para construções básicas dentro da rede quiral, como uma caixa postal pra guardar tudo antes do bicho pegar.
Jogue online, nem que seja só um pouquinho
Mesmo sendo um jogo solitário por definição, Death Stranding 2 brilha ainda mais quando você ativa o modo online. Você não vai ver ninguém andando por aí, mas vai se deparar com pontes, cordas, estradas e outros presentinhos deixados por outros jogadores .
É a tal da solidariedade Kojimística em ação: você ajuda sem saber quem, e é ajudado sem saber por quem. Deixar o modo online ativado torna a jornada mais fácil, mais bonita e mais conectada com o espírito do jogo. E não custa nada, né?
Personalize sua mochila com sabedoria
Lá pelo Episódio 3, você vai poder turbinar sua mochila com acessórios muito úteis. É algo que pode passar despercebido, mas vale a pena tirar um tempinho para conferir.
Dá pra aumentar a capacidade de carga, melhorar o equilíbrio, proteger melhor as caixas ou até carregar mais munição e bateria. Mas atenção: a mochila tem espaço limitado para customizações. Então pense bem no que vai ser mais útil para cada missão.
Veículos podem ser ótimos companheiros
A caminhada é bonita, mas chega uma hora que o joelho pede trégua. Felizmente, você consegue veículos relativamente cedo, começando pelo Tri-Cruiser. Além de evitar o balé de equilíbrio com cargas absurdas, eles agilizam as entregas e aumentam a diversão.
Só não esqueça de recarregar a bateria de vez em quando. Ficar sem energia no meio do deserto é tão ruim quanto carregar 120 kg de suvenires nas costas.
Fique de olho na cobertura da rede quiral
Além de bancar o funcionário dos Correios fazendo entregas, Sam também precisa conectar as áreas do game e expandir a rede quiral. E durante o gameplay, é bom ficar ligado, pois os locais sem cobertura não permitem a construção de estruturas.
Antes de sair por aí na emoção ao desconhecido, dê um confere no mapa e veja onde a cobertura da rede quiral termina. Assim, você pode construir ou usar carregadores de bateria e outros aparatos antes de explorar o desconhecido.
Além das linhas azuis e vermelhas no mapa, na interface de jogo, um marcador com “Q” disponível na parte inferior da tela mostra o status da rede quiral. Fique de olho para não ficar sem bateria no meio do caminho!
Use a nave DHV Magalhães
A nave DHV Magalhães é sua casinha portátil, e o cofre que ela carrega pode ser seu melhor amigo. Armazene itens importantes lá sempre que possível — ele viaja com você e evita aquela frustração de deixar algo útil numa base no outro lado do mundo.
Mas cuidado: nunca coloque carga de missão lá dentro. Isso dá penalização na hora da entrega, e ninguém quer ver o ranking caindo na tela final. Missão é no lombo, sem atalhos.
Viagem rápida pode ser extremamente útil
Falando em DHV Magalhães, a nave pode ser utilizada para viagem rápida em quase todas as áreas liberadas do mapa. Além disso, ao progredir na história, você também libera os Transponders, que permitem se teleportar em locais pré-definidos ou construídos dentro da rede quiral.
Ambas as soluções são ótimas para economizar tempo em determinadas horas do gameplay, mas possuem limitações relacionadas à história e rede quiral. Além disso, o Transponder não permite levar cargas, enquanto a Magalhães interfere no ranking de entrega. Logo, use com moderação.
Com essas dicas em mãos (ou nas costas,), você já tá pronto pra começar sua carreira de entregador dimensional com estilo. E lembre-se: em Death Stranding, o caminho é tão importante quanto o destino.
Death Stranding 2 já está disponível para jogar no PS5. Confira nossa review completa do jogo abaixo: